“ALTERAÇÃO DA INCLINAÇÃO FRONTAL DO PLANO OCLUSAL NO TRATAMENTO DA CLASSE II SUBDIVISÃO”

Abstract

Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar se houve alteração da inclinação do plano oclusal no tratamento da Classe II subdivisão com o uso de elásticos intermaxilares unilateral após o final do tratamento ortodôntico. Material e métodos: A amostra foi constituída por 43 pacientes com má oclusão de Classe II subdivisão, sendo 21 pacientes do sexo feminino e 22 pacientes do sexo masculino. A média da idade inicial do tratamento ortodôntico foi de 21,62 anos e a média da idade final foi de 24,42 anos. O tempo médio do tratamento foi de 2,8 anos e de uso do elástico intermaxilar foi de 0,87 meses. A alteração da inclinação frontal do plano oclusal foi avaliada em fotografias do sorriso posado na fase final de alinhamento e nivelamento e após o final do tratamento completo pelo teste “t” dependente. Resultados: Houve alteração da inclinação frontal do plano oclusal ao final do tratamento e consequente correção da discrepância anteroposterior. A inclinação frontal inicial do plano oclusal apresentou média de 0,85 graus (d.p. =1,68), enquanto que a inclinação frontal final apresentou média de 1,27 graus (d.p. =1,65). A média da alteração da inclinação frontal do plano oclusal foi de 0,42 graus (d.p. = 0,94), estatisticamente significante para p<0,05. Conclusão: Os elásticos de Classe II são considerados uma opção ortodôntica viável para corrigir a má oclusão Classe II subdivisão. O ortodontista deve considerar os benefícios e possíveis efeitos colaterais do uso dos elásticos de Classe II, planejar isso no tratamento, ser capaz de manuseá-los e direcioná-los a favor do paciente uma vez executados no tratamento corretamente.