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Objetivos: O presente estudo objetivou comparar os efeitos dentoalveolares e
tegumentares após tratamento da má oclusão de Classe II sem extrações com a
terapia Bioprogressiva de Ricketts e a técnica do arco reto (Roth). Material e
Métodos: A amostra consistiu de 57 pacientes com má oclusão de Classe II tratados
ortodonticamente sem extrações, com uso de elásticos de Classe II, divididos em dois
grupos: Grupo 1- Ricketts: 35 pacientes tratados com a terapia bioprogressiva de
Ricketts, com idades médias inicial e final de 15,27 (d.p.=5,72) e 18,78 (d.p.=5,58)
anos, respectivamente, e tempo médio de tratamento de 3,50 anos (d.p.=0,78). Grupo
2- Roth: 22 pacientes tratados com a técnica do arco reto (prescrição Roth), com
idades médias inicial e final de 15,87 (d.p.=5,64) e 18,62 (d.p.=5,79) anos,
respectivamente, e tempo médio de tratamento de 2,75 anos (d.p.=0,60). As variáveis
dentoalveolares e tegumentares foram medidas nas telerradiografias inicial e final de
cada paciente, com auxílio do software Dolphin Imaging. As comparações intergrupos
foram realizadas pelo teste t independente. RESULTADOS: Na fase inicial, o lábio
inferior se apresentou mais protruído no grupo Ricketts quando comparado ao grupo
Roth. Com o tratamento, o grupo Roth apresentou maior retrusão dos incisivos
superiores, vestibularização e intrusão dos incisivos inferiores e maior correção do
overjet do que o grupo Ricketts. Ao final de tratamento, o grupo Roth apresentou
molares superiores mais mesializados e inclinados para mesial, maior inclinação
vestibular dos incisivos inferiores, maior mesialização dos molares inferiores, menor
overjet e lábio inferior mais retruído do que o grupo Ricketts. CONCLUSÃO: O
tratamento da Classe II com a técnica do arco reto causou uma maior retrusão dos
incisivos superiores, vestibularização e intrusão dos incisivos inferiores e maior
correção do overjet quando comparado ao tratamento com a terapia bioprogressiva
de Ricketts. |
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