Abstract:
OBJETIVO: Avaliar e comparar a resistência mecânica da membrana de PRF
(Platelet Rich Fibrin) quando submetida à força de tração no seu longo eixo pelas
duas extremidades. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizada a coleta de sangue,
obtendo 30 amostras de 10 ml cada. As amostras foram dividas em três grupos, de
acordo com a força usada para centrifugação: F200 –força 200, F400 - força 400 e
F800 –força 800. A centrifugação foi realizada na centrifuga FibrinFuge® durante 10
minutos, para os três grupos. Após a centrifugação as amostras de cada grupo
foram subdivididas em dois grupos, de acordo com o tempo de espera para uso
após a centrifugação: uso imediato (T0) e uso após 30 minutos de centrifugação
(T30). Considerando esses intervalos de tempo, o concentrado foi retirado do tubo e
levado a caixa metálica de PRF (Fibrin box®), para a confecção da membrana. As
membranas de PRF foram submetidas a tensão mecânica em uma Máquina de
Ensaios Universal e foi obtida a força de resistência de cada membrana. Os dados
foram submetidos a análise estatística com ANOVA one way, com teste post hoc
quando necessário, para comparação das diferentes forças e Teste t de Student
para comparação dos diferentes tempos. RESULTADOS: O tempo de centrifugação
não influenciou na resistência da membrana (p>0,05) para qualquer força aplicada.
Para uso imediato (T0), a força de centrifugação não influenciou (p=0,357) na
resistência da membrana. Para o grupo T30, houve uma diferença significante
(p=0,040) das resistências das membranas para as diferentes forças de
centrifugação, com maior resistência quando maior força de centrifugação foi
aplicada. CONCLUSÃO: Dentre os tempos estudados, o tempo de espera pode ser
determinado de acordo com a demanda. Para o uso imediato da membrana a força
de centrifugação não influenciará sua resistência. Por outro lado, quando optar-se
por coleta e centrifugação no início do procedimento (T30), o emprego de maior
força resultará em membrana com maior resistência.