COMPARAÇÃO DAS ALTERAÇÕES CEFALOMÉTRICAS NO PERFIL TEGUMENTAR DE PACIENTES TRATADOS COM O APARELHO TWIN FORCE BITE CORRECTOR E ELÁSTICOS DE CLASSE II

Abstract

PROPOSIÇÃO: O objetivo deste trabalho foi comparar as alterações cefalométricas no perfil tegumentar de pacientes apresentando má oclusão de Classe II tratados com o aparelho Twin Force Bite Corrector (TFBC) e com elásticos de Classe II. MATERIAL E MÉTODOS: A amostra consistiu de 94 telerradiografias de 47 pacientes tratados ortodonticamente sem extrações, divididos em dois grupos. Grupo 1 (Twin Force): 25 pacientes de ambos os gêneros (10 femininos e 15 masculinos) tratados com o aparelho TFBC, com idade média inicial e final de 17,91 e de 20,45 anos, respectivamente, e tempo médio de tratamento de 2,53 anos. Grupo 2 (Elástico): 22 pacientes de ambos os gêneros (12 femininos e 10 masculinos) tratados com elásticos de Classe II, com idade média inicial e final de 15,87 e de 18,63 anos, respectivamente, e tempo médio de tratamento de 2,75 anos. As telerradiografias laterais foram avaliadas em duas fases distintas, T1 (fase inicial) e T2 (fase final), sendo utilizado o teste t dependente para a comparação intragrupo entre os dois estágios. A comparação intergrupos em T1, T2 e das alterações cefalométricas no período de tratamento (T2-T1) foi realizada por meio do teste t independente. RESULTADOS: Na comparação entre as fases inicial e final, o TFBC promoveu uma redução estatisticamente significante da convexidade facial e da distância do lábio superior às linhas E e S, e um aumento da distância da linha H à ponta do nariz. Os elásticos causaram um aumento significante do ângulo nasolabial e da distância da linha H à ponta do nariz, e uma redução da distância do lábio superior às linhas E e S. Na comparação intergrupos, houve diferença estatisticamente significante apenas para a variável da convexidade facial. CONCLUSÕES: Não houve diferença em relação às variáveis que avaliaram o perfil tegumentar, nos pacientes tratados com o aparelho TFBC e com elásticos de Classe II, exceto na convexidade facial, que sofreu uma maior redução no grupo tratado com o TFBC.