Abstract:
PROPOSIÇÃO: Este estudo teve o objetivo de comparar as tensões resultantes da aplicação de força no segundo molar inferior com base na mecânica de verticalização utilizando dois diferentes tamanhos de cantilever e aplicação de forças apoiadas em mini-implantes em duas diferentes regiões. MATERIAL E MÉTODOS: Foram utilizados oito modelos artificiais em forma de hemimandíbula inferior. Os modelos foram confeccionados em resina fotoelástica epóxi flexível com base reta e dentes em resina acrílica, reproduzindo o lado esquerdo da mandíbula de um paciente adulto com ausência do primeiro molar e o segundo molar angulado para mesial. Foram instalados dois mini-implantes autoperfurantes 1,5 x 2 x 8 mm em cada modelo. Foram colados tubos duplos ortodônticos no segundo molar angulado dos modelos de resina. O cantilever foi confeccionado com fio TMA .017”x.025” de duas diferentes formas. Os modelos foram divididos em quatro grupos: Grupo 1- Mini-implante instalado na distal do segundo pré-molar inferior, com cantilever com alça em 90º, Grupo 2 - Mini-implante instalado entre as raízes do canino e primeiro pré-molar inferior, com cantilever com alça em 90º, Grupo 3 - Mini-implante instalado na distal do segundo pré-molar inferior, com cantilever com alça em 120º e Grupo 4 - Mini-implante instalado entre as raízes do canino e primeiro pré-molar inferior, com cantilever com alça em 120º. A mecânica de verticalização foi realizada com cantilever inserido no tubo do segundo molar e conectado ao mini-implante através de ligadura elástica em cadeia. A força fotoelástica foi analisada através de um polariscópio circular. RESULTADOS: Foi observado que em todos os modelos o local de início das ordens das franjas e o ponto de maior concentração estava localizado na apical da raiz mesial. Notou-se que os locais de maior tensão foram semelhantes entre os grupos 1 e 3. Já entre os grupos 2 e 4 os locais de maior tensão foram iguais. CONCLUSÕES: O uso do mini-implante instalado mais próximo do dente a ser verticalizado gera uma força mais eficiente, pois também gera força na região cervical e apical distal. Não houve diferenças na quantidade de ativação (abertura do braço) do cantilever.