INFLUÊNCIA DA CONTAMINAÇÃO E CICLAGEM DE PH NA RESISTÊNCIA ADESIVA DE COMPÓSITOS HIDROFÍLICOS

Abstract

PROPOSIÇÃO: O objetivo deste trabalho foi comparar a adesão dos compósitos convencional e hidrofílico, associado à contaminação e a ciclagem de pH, por meio de resistência ao cisalhamento e o índice de remanescente adesivo (IRA). MATERIAL E MÉTODOS: A amostra foi composta de 72 espécimes, divididos em 6 grupos (n=12) sendo: G1 colagem com compósito hidrofílico (Transbond Plus Color Change),com contaminação/com desafio, G2 colagem com compósito hidrofílico, com contaminação/sem desafio, G3 colagem com compósito hidrofílico (sem contaminação/com desafio e G4 colagem com compósito hidrofílico sem contaminação/sem desafio G5 colagem com compósito convencional (TransbondXT) com desafio G6 colagem com compósito convencional sem desafio. Os grupos G1, G3 e G5 foram submetidos a ciclos de pH, 22 horas em solução desmineralizante e 2 horas em contato com saliva artificial remineralizante, por 15 dias, logo após os espécimes foram cisalhados. Após a descolagem dos braquetes verificou-se o Índice de Remanescente Adesivo (IRA). Os valores de resistência ao cisalhamento foram submetidos aos testes de Shapiro-Wilk, análise de variância e ao teste de Tukey. RESULTADOS: Os grupos G1, G2, G3, G4 e G5 não apresentaram diferença estatística entre as médias de resistência ao cisalhamento, diferindo apenas de G6, entretanto, este não apresentou diferença quando comparado aos grupos G5 e G4. O maior índice de falha adesiva entre a interface resina/braquete ocorreu com compósito hidrofílico enquanto o compósito hidrofóbico falhou mais na interface resina/dente. CONCLUSÕES: A contaminação e a ciclagem de pH não diminuíram a resistência adesiva ao cisalhamento de braquetes colados com Transbond Plus Color Change. Entretanto, a resistência do compósito hidrofóbico foi superior.