Abstract:
INTRODUÇÃO: A reabilitação oral por meio de implantes osseointegrados possui um
alto índice de sucesso, porém, complicações podem acarretar em comprometimento
estético e da função. Dentre essas complicações, têm se as doenças peri-implantares,
principalmente, a peri-implantite relacionada com acúmulo de biofilme, que pode ser
exacerbada por falha na adaptação entre componentes próteticos e implantes.
PROPOSIÇÃO: O presente estudo teve como objetivo verificar o potencial
antimicrobiano in vitro da pasta à base de iodofórmio, Proheal®, sobre Staphylococcus
aureus. MATERIAL E MÉTODOS: Para a realização deste trabalho foram
empregadas placas contendo S. aureus distribuídas nos seguintes grupos: Grupo
controle (n = 1) – placa contendo somente o inóculo bacteriano; Grupo Proheal® (n =
5) – placas contendo inóculo bacteriano e Proheal®; e Grupo Clorexidina (n = 5) –
placas contendo inóculo bacteriano e gel de clorexidina 0,2%. Para avaliação da
atividade antimicrobiana utilizou-se uma adaptação dos testes de disco de difusão e
foi medido o halo formado ao redor dos agentes antimicrobianos, em milímetros, com
o uso de uma régua. Análises estatísticas foram feitas considerando dados
significantes para p < 0,05. RESULTADOS: Os resultados encontrados
demonstraram que ambos os agentes testados apresentaram atividade
antimicrobiana, sendo que o Grupo Proheal® apresentou um halo menor (17,40 mm)
que o Grupo Clorexidina (37,40 mm) e essa diferença foi estatisticamente significante
(p < 0,05). CONCLUSÕES: Diante dos resultados apresentados e das limitações do
modelo de estudo proposto foi possível concluir que a ação antimicrobiana do
Proheal® é menor que a da Clorexidina a 0,2%, podendo não ser suficiente para
cumprir seu papel clinicamente, sendo necessários mais estudos sobre o tema.