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Proposição: O objetivo deste estudo foi comparar as alterações dentoesqueléticas
de pacientes com má oclusão de Classe II, com dentadura permanente, tratados com
aparelho funcional fixo Twin Force com padrão horizontal e vertical além de fornecer
parâmetros confiáveis que possam estabelecer uma melhor previsibilidade quanto aos
resultados do tratamento em cada um dos padrões vertical e horizontal e auxiliar o
clínico na escolha do melhor protocolo de tratamento para os pacientes,
individualmente. Material e métodos: Este estudo foi retrospectivo e a amostra
consistiu de 84 telerradiografias (inicial e final do tratamento) de 42 (quarenta e dois)
pacientes tratados ortodonticamente com o Twin Force. Entretanto, os pacientes mais
equilibrados foram excluídos da amostra, ou seja, 6 pacientes. Os demais foram
divididos em 2 grupos. Grupo 1 (Pacientes Horizontais) composto por 18 pacientes de
ambos os gêneros (6 femininos e 12 masculinos) com idade média inicial de 17,91 e
final de 20,45 e tempo médio de tratamento de 2,53. Grupo 2 (Pacientes verticais)
composto por 18 pacientes de ambos os gêneros (11 femininos e 7 masculinos) com
idade média inicial de 15,87 e idade média final de 18,63 e tempo médio de tratamento
de 2,75 anos. Para se obter a média das variáveis utilizadas, do desvio padrão e as
variáveis de cada paciente, calculou-se o valor da variável de cada paciente menos a
média da variável, dividida pelo desvio padrão da variável: V-MV/DP= COEFICIENTE
DA VARIÁVEL. O teste Shapiro-Wilk foi realizado para verificar a distribuição de
normalidade nos grupos. Mann Whitney foi o teste utilizado para comparação quando
os intergrupos não apresentaram distribuição normal das variáveis. Na comparação
intergrupos, as telerradiografias foram avaliadas na fase T1 (fase inicial), na fase T2
(fase final) e no período entre o início e final do tratamento (T2 - T1) pelo teste t
independente. Resultados: Não houve diferenças estatisticamente significantes na
comparação das alterações dentoesqueléticas entre os grupos Verticais e Horizontais.
Entretanto, no Grupo Vertical houve uma alteração significante na variável de extrusão
dos molares inferiores e intrusão dos incisivos inferiores quando comparado ao grupo
Horizontal. Conclusão: O presente estudo demonstrou que o aparelho Twin Force
Bite Corrector é efetivo para a correção da Classe II, não existindo diferenças
dentoesqueléticas significantes entre os padrões de crescimento horizontal e vertical.
Apenas a extrusão do molar inferior e a intrusão dos incisivos inferiores que foi maior
nos pacientes verticais quando comparados aos horizontais. |
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