Abstract:
Os implantes dentários estão sendo cada vez mais inseridos para
substituir dentes perdidos. No entanto, um problema comum encontrado é o
volume ósseo insuficiente devido à atrofia óssea alveolar. De modo a
proporcionar o ambiente ideal para o aumento do osso alveolar, podem ser
utilizados enxertos ósseos, tais como autoenxerto ou xenoenxerto, em técnicas
de ROG. Proposição: O propósito da presente pesquisa foi analisar in vitro a
contaminação de amostras de membranas de colágeno de recobrimento e ou
barreiras, em enxertos ósseos. Material e método: Foi avaliado o nível de
contaminação em membranas de colágeno em 5 determinados tempos:
imediatamente após a abertura do invólucro estéril, 5, 10, 15 e 20 minutos
expostos em campo cirúrgico simulando mesa para cirurgia. Após
processamento das amostras, contagem e amostragem das colônias e
identificação das espécies prevalentes foi realizada a análise estatística.
Resultados: Nem no grupo controle, nem nos diferentes tempos estudados, foi
observada formação de colônia bacteriana. Todos os tempos testados
apresentaram diferença significante na quantidade de colônias formadas quando
comparados com a quantidade de colônias formadas no grupo controle. Houve
diferença significativa da quantidade de colônias de fungos formada nos
diferentes tempos. O grupo T20, apresentou uma quantidade de colônias
significativamente maior em relação aos tempos T5, T10 e T15. Conclusão:
Com base nos resultados desse estudo constatou-se que a amostras de
membranas não estavam contaminadas imediatamente após a abertura do
invólucro. Não houve formação de colônia bacteriana nos diferentes tempos
estudados. Porém, houve formação de colônias de fungos significativa nos
diferentes tempos, com uma maior quantidade para o tempo de 20 minutos. Isso
sugere que as membranas devem ser utilizadas no paciente imediatamente após
sua retirada do invólucro.